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Expandindo os horizontes

Quando mudei de apartamento não quis levar a cortina antiga pois queria tudo novo. Comecei a fazer orçamentos de cortinas e não podia imaginar que fossem tão caras. As cortinas que tinham um preço mais em conta não combinavam com a sala então resolvi investir numa máquina de costurar, tecido, linha, eliós e tesoura. Foram 3 dias de espera até a máquina chegar pelo correio, apostei num modelo simples que oferecia um DVD para os iniciantes, exatamento o meu caso pois eu nunca tinha manuseado uma máquina.  
 

Meu projeto ficou pronto em 1 hora, claro que contei com a ajuda do maridão para fazer as medições do espaço e cortar o tecido. Quando acabamos, percebi que um novo horizonte se abria diante de mim: o misterioso mundo das COSTURAS!!!!

Um gesso enorme, tédio e boa memória

Como comecei com esta ideia de fazer com as próprias mãos? Ah... no início foi puro tédio... Me acidentei e precisei ficar imobilizada da cintura para cima durante longos 3 meses... Resolvi procurar algo que pudesse fazer com as mão sem movimentar os braços (eu estava com gesso da cintura até o pescoço e somente as mãos ficavam de fora). Estava circulando num centro comercial e me interessei por uma loja que vendia peças de bijouterias.... logo lembrei do colar que havia visto pela manhã no pescoço de uma moça que trabalhava como caixa do banco... Não sei exatamente o que aconteceu naquele momento, eu olhava as peças e o colar dela vinha em minha mente... peça por peça... resolvi comprar todas as peças para montar. Ao chegar em casa corri para montar o colar que não me saía da cabeça... então percebi que não sabia como finalizar a peça. Encaxei todas as peças na ordem correta num fio de nylon mas não sabia arrematar de modo que não aparecesse o fio de nylon, afinal, o colar da moça do banco não aparecia nenhum fio de nylon... voltei à loja e a vendedora, gentilmente, me mostrou como fazer a finalização. Foi simplesmente DEMAIS, em menos de 15 minutos eu fiz um colar lindo. No dia seguinte voltei à loja com outras ideias na cabeça (certamente outros colares que vi em outras situações) e montei vários. Depois de um tempo estava vendendo colares para as amigas sem precisar oferecer, pois todas queriam saber onde eu havia comprado... Fazer colares se tornou uma grande terapia na fase de reabiltação.
 
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